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sábado, 25 de junho de 2011

No beco eu chorei


Em vez de sentar e chorar pelas pedras do caminho, coloquei outras pedras e ali, no beco, ao me forçar não dizer a maioria das coisas que eu sentia de verdade e que já estavam preparadas para serem externalizadas... chorei. No beco eu chorei por me juntar ao núcleo dos covardes, por não dizer que amava, por não pedir desculpas, por não pedir paciência e por não aceitar que eu realmente queria mudar. 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Pseudo-intelectual

Eu não li nem dez dos grandes clássicos, não assisto todos os filmes que os cultos falam para eu assistir. Para falar a verdade, não assisto nem a metade dos filmes que tenho para ver. Eu repito. Repito os livros, repito os filmes. Só não tenho repetido algumas coisas que eu fazia mas que eu vi que não compensam.  Então, eu não posso ser chamado de culto, de inteligente, de esperto, de interessante. Normal, sou eu. Sei um pouco de arquitetura, sei um pouco de teatro, sei um pouco de música (menos que o resto), sei um pouco de artes plásticas, política, sociologia, filosofia... e não sei separar uma coisa da outra. Sou um pseudo-intelectual, na verdade. Acho que é esse mesmo o termo que usam para pessoas como eu.
Se eu acho bonito ser assim? Parece que eu escrevi a fim de julgar se é legal, bonito, fácil, difícil? Não. Eu não escrevi para isso. Mas quer saber? Quer mesmo saber? Meu discurso não pode ser, nem de longe, algo fechado que te faz mudar de ideia, que te convença... desde que eu não queira, claro.