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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Círculo Sem Fim

Esperou até o dia em que não coube mais. A imaginação já tinha sucumbido aos desejos de deixar aquilo escapar pelas linhas das veias, da cabeça à ponta dos dedos e formarem as linhas no papel. Qual o culpado por todos esses devaneios inquietos, hiperativos feito o dono? O amor. É o amor que não deixa mais o menino em paz, é um olhar que o faz desmanchar em segundos, que o amolece, que o estremece. Só um olhar e lá está a realidade enamorada do menino.
Quer escrever e não consegue, não consegue diminuir o sentimento e colocá-lo em palavras escritas, inaudíveis aos corações que não amam. Somente quem amou consegue enxergar o que o menino tem sentido no último ano e que perpetua no tempo, fazendo-os sem fronteira e sem final. A compreensão da dimensão de infinito não se compara ao sentimento do menino.
O menino entende o círculo sem fim.

terça-feira, 24 de julho de 2012


Nariz meio grandinho
Cabelo liso
Incha quando tira o ciso 
e eu chamo de cajuzinho. 


sábado, 7 de julho de 2012

Quando o amor vai passar um final de semana fora

Acabou de ir.
Podia ter sei lá,
acabado de chegar,
sei lá,
acabado de ficar.
Mas acabou de ir.
E foi contigo,
além do topete,
no foguete,
meu coração.
Deixou para trás,
logo na fumaça,
uma saudade 
que pesa, 
como massa de macarrão
não instantâneo.