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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Quarta-feira

As nuvens enegrecem, o vento corta, a água que cai é gelada e em grande quantidade. Aparece no céu um clarão. Logo depois um estrondo. 
Enquanto meus medos se dissipam pela energia do corajoso dragão vermelho, fogos saem de sua boca. A força da serpente alada afasta os poucos inimigos que teimam me perturbar, o brado assusta aqueles que se acham melhores que a natureza e seu sopro queima toda praga.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Arroboboi, Sogbô Adan, Kabiecilê!

Expande o ar, partículas se movimentam rapidamente,
é Sogbô chegando.
A cobra elétrica, de fogo, amando a chuva,
ligando a Terra ao Céu.
Num espaço minúsculo de tempo, rasga o céu.
Abre buraco no chão.
É Sogbô. É Sogbô!
Sogbô, a grande cobra alada que cospe fogo.
Senhor que dança,
do movimento explosivo,
de calor gelado,
que expulsa os ladrões de energia,
que mata os malfeitores.
A vida do paradoxo.
Sógbó Adan tá nu sá gba owè,
A cabeça do corajoso Sógbó vai até a coxa na quebra da dança.