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sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Como dedicar um livro

Não necessariamente dedica-se um livro com sutileza. Dedica-se um livro com o peso que ele representa pra quem dá... que é, consequentemente o ponto de início do peso que representará pra quem ganhou!

De feliz aniversário!

O que desejar pra alguém que vc só quer o bem? O bem? Pode soar meio falso, preguiçoso e superficial, mas é isso que eu te desejo daqui pra frente: o bem! Beijo, bem.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Do amor em que chegou o menino.

Achei que não seria possível ultrapassar aquilo que sentia. Achei errado e agora estou com um medo desconhecido, anormal. Vontade de voltar e ficar ali, no cantinho até então conhecido e seguro. Segurança é qualquer coisa que vento por essas bandas de cá.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Metáfora das duas portas e considerações sobre

Sem dúvida, pros apaixonados conscientes de primeira viagem, um livro ou um texto sequer com informações básicas de "como manter seu relacionamento mais de quatro meses" -situação até então desconhecida por essa  pessoa que vos escreve- é um pouco necessário. Então, agora que ultrapassei dos quatro, acho que já tenho algumas considerações para passar para aqueles que têm vontade -têm que desejar, que saber, que brigar com a razão, com o orgulho, consigo mesmo- de um relacionamento sério-amoroso.
Tem que fazer como Mart'nália canta em "Pretinhosidade": "Vamos lavar toda a roupa suja e mergulhar de cabeça nos armários da ilusão." Tem que sentar, que conversar, que saber, que falar... que gritar, se necessário, que saber ouvir, que ceder. A partir da minha práxis amorosa, resolvi escrever a parábola das duas portas, que surgiu numa dessas discussões de relação. 'Dê erres' são pra isso, pra tirar as coisas boas e mandar esgoto abaixo aquilo que menos se queria, que mais espinhava. E essas discussões só existem porquê os dois estão dispostos e desejosos de que tudo melhore. Quando não se quer não existe 'dê erre', existe ponto final. 
Enfim, vamos à metáfora...

Duas Portas
Numa rua existiam duas casas onde suas portas, pelo destino, foram colocadas uma bem de frente pra outra. (Imagine, já que daqui por diante trataremos de metáforas e imaginação é uma ferramenta fundamental pra leitura e assimilação da ideia). Seus moradores começaram a perceber o quanto aquilo estava estranho. Quando foram construídas, as duas portas eram deixadas abertas e depois de cinco meses, faltava somente que girassem a chave pra que se trancassem de vez, cada um dentro de sua casa. Assim perceberam:
As portas podem ser fechadas por motivos e situações diversas, desde o vento na rua à vontade própria de fechar-se; e anglos de fechamentos diferentes: às vezes muito, de pouco a pouco, um pouquinho e enfim. A partir daí, entraram num acordo onde, quando uma das portas estivesse se fechando, um iria sair de sua casa e iria na porta do outro, chamaria-o e o avisaria que a porta estava se fechando. Decidiram também que se fosse necessário, se ajudariam para abrirem a porta um do outro. E mesmo que a porta de um deles fosse mais pesada  ou o vento estivesse mais forte que o normal, fariam força e juntos abririam a porta. O segredo, pros dois, foi não deixar as portas fechadas, pra que se vissem sempre, mesmo em tempos de chuva onde não era agradável ir na rua ou pra que a qualquer hora eles pudessem entrar na casa um do outro pra tomar um café, fumar um cigarro e conversarem.