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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Círculo Sem Fim

Esperou até o dia em que não coube mais. A imaginação já tinha sucumbido aos desejos de deixar aquilo escapar pelas linhas das veias, da cabeça à ponta dos dedos e formarem as linhas no papel. Qual o culpado por todos esses devaneios inquietos, hiperativos feito o dono? O amor. É o amor que não deixa mais o menino em paz, é um olhar que o faz desmanchar em segundos, que o amolece, que o estremece. Só um olhar e lá está a realidade enamorada do menino.
Quer escrever e não consegue, não consegue diminuir o sentimento e colocá-lo em palavras escritas, inaudíveis aos corações que não amam. Somente quem amou consegue enxergar o que o menino tem sentido no último ano e que perpetua no tempo, fazendo-os sem fronteira e sem final. A compreensão da dimensão de infinito não se compara ao sentimento do menino.
O menino entende o círculo sem fim.

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