Primeiro:
Marcos Feliciano representa uma parcela da população que acredita
no mesmo Deus que ele (criado a partir de partes da Bíblia que lhe
melhor convém), diferente do meu que NUNCA derrubaria um avião
colocando anjos no comando. Meu Deus levanta, não julga e pregou o
amor sobre todas as coisas, independentemente de qualquer outro
sentimento, como a própria aversão às coisas que Ele fez. Quer
falar em Deus? Vá para o seu templo, pra sua casa ou até pro seu
Facebook. A Comissão dos Direitos Humanos e Minorias não é lugar
de segregação, de julgamentos de valores e outras coisas mais que o
SEU (NÃO meu) representante tem feito. Muito pelo contrário, ali
sim representa o que MEU Deus deixou para nós: fortalecer e melhorar
a vida das minorias/"menores"/"criancinhas".Segundo:
Liberdade de expressão é você poder falar. Mas isso não
impossibilita que outras pessoas, também livres pra se expressarem,
discordem e levantem discussões sensatas e pautadas além do
fanatismo religioso de um homem claramente unilateral quando o
assunto é religião. O que, pelo visto, você não entendeu foi que
liberdade de expressão e preconceito são coisas diferentes. Da
mesma forma que eu estou dando a minha sobre o assunto Feliciano,
você pode o fazer, mas não representado pela Igreja a qual
pertença. Estamos falando em um político de um país democrático e
LAICO, que é também líder religioso fanático e desrespeitoso com
a liberdade constitucional brasileira, que quer intervir nos direitos
de quem não pensa como vocês. Um exemplo: Lei n.o 16/2001 (o link
da lei na íntegra, caso lhe falte
conhecimento: http://www.unicef.pt/18/liberdade_religiosa_lei_16_de_2001.pdf).
E se não quer casar com outro homem, não case, mas vocês
(Feliciano e seus representados) não têm o direito de impedir que
uma pessoa não o faça pq vai contra a sua religião ou forma de
pensar. Estas são duas das questões mais evidentes relacionadas à
incompatibilidade de Feliciano no cargo que ele ocupa e das besteiras
que ele fala. Entenderam? Ignorância PRECISA ter limites, que acabam
quando o seu limite acaba e, sem dúvidas, perceptivelmente as suas
vem ultrapassando pros espaços alheios aos seus.