Esperou até o dia em que não coube mais. A imaginação já tinha sucumbido aos desejos de deixar aquilo escapar pelas linhas das veias, da cabeça à ponta dos dedos e formarem as linhas no papel. Qual o culpado por todos esses devaneios inquietos, hiperativos feito o dono? O amor. É o amor que não deixa mais o menino em paz, é um olhar que o faz desmanchar em segundos, que o amolece, que o estremece. Só um olhar e lá está a realidade enamorada do menino.
Quer escrever e não consegue, não consegue diminuir o sentimento e colocá-lo em palavras escritas, inaudíveis aos corações que não amam. Somente quem amou consegue enxergar o que o menino tem sentido no último ano e que perpetua no tempo, fazendo-os sem fronteira e sem final. A compreensão da dimensão de infinito não se compara ao sentimento do menino.
O menino entende o círculo sem fim.
quarta-feira, 25 de julho de 2012
sábado, 7 de julho de 2012
Quando o amor vai passar um final de semana fora
Acabou de ir.
Podia ter sei lá,
acabado de chegar,
sei lá,
acabado de ficar.
Mas acabou de ir.
E foi contigo,
além do topete,
no foguete,
meu coração.
Deixou para trás,
logo na fumaça,
uma saudade
que pesa,
como massa de macarrão
não instantâneo.
Podia ter sei lá,
acabado de chegar,
sei lá,
acabado de ficar.
Mas acabou de ir.
E foi contigo,
além do topete,
no foguete,
meu coração.
Deixou para trás,
logo na fumaça,
uma saudade
que pesa,
como massa de macarrão
não instantâneo.
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