Não tenho medo de carro,
Não tenho medo do ridículo,
Não tenho medo de água,
Não tenho medo de abraço,
Nem de beijo,
Nem de afeto.
O que me amedronta é a falta.
A falta de paciência,
A falta de desestrutura,
A falta de sonho,
De ilusões.
O que me treme de medo é
essa história pré contada,
Imaginada por quem sequer vive
e usa palavras difíceis
para falar de saudade,
de amor,
de simplicidade.
Tenho medo de desaparecerem
Os desencontros,
Os platônicos
E as efemeridades reais.
Mais que o ar,
Me sufoca a falta de amar.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Não tenho
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