A sensação é de descompasso.
Mesmo tranquilo,
os passos assumem outros ritmos.
A impressão é em papel sulfite,
colorido mas embaçado.
Como se centenas de pessoas falassem,
gritassem e interferissem,
como pedras no caminho.
Olho pro lado e a estrada também dança.
Profundamente, na tênue memória que me resta
satisfação e ansiedade se revezam,
criando no inconsciente algo muito claro.
Acordando dentro,
mesmo dormindo por parte do caminho,
afinal descansar é preciso.
Aproveito a música e danço.
Me incomodo com muita coisa,
gente que fala,
gente sem confiança,
gente em quem não posso confiar.
Entregar também é preciso e,
de corpo, me encho de espírito.
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