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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

cigá

el          
cig          
á          
fa
l
ac
o
n


pano velho. muito pano. muito velhos. mas coloridos, felizes. pele escura, combinativa com os cobres, com as pratas queimadas e com as moedas. cabelo negro, olhos negros, viola negra.
sinto em mim o calor da areia, o roçar do tecido, o amor mal vivido de quem viveu em muitos cantos e morreu na barreira. não faz mal, tem muita estrada pra percorrer ainda, muita estrela pra guiar.
fala o cigano que me guarda.

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