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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Corpografias urbanas da saudade

Anápolis - cabeça - o nascimento, onde tudo parece colorir. Mas não cheguei a conhecer Anápolis antes dos 20. Duas semanas e eu já tava em Palmeirópolis.
Palmeirópolis - coração - até os 6 anos, onde eu aprendi a andar, a andar de bicicleta, a tomar banho de rio, a fugir das pessoas, a soltar pipa, a amar.
Luziânia - pés - onde eu aprendi que o mundo é grande, e múltiplo, e perigoso. Aí eu aprendi que eu gosto mesmo do perigo. Quando me roubaram a bicicleta pela primeira vez. Quando eu apaixonei a primeira vez. Quando eu lia pornôs, quando eu redescobri a paixão por mato e terra, quando eu ganhei padrinho e madrinha que eu realmente amava e quando o Ratinho me parecia meio interessante.
Brasília - Cruzeiro Novo - cérebro -
Miracema
Palmas
Palmeirópolis
Goiatuba
Santa Maria Eterna
Uberlândia
São Benedito do Rio Preto
Goiânia


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