Pensar, pensar, pensar. No movimento repetitivo da vida e na mesmice e percepção rotativa do tempo, nos encontramos na realidade paralela do ser. Todas as semanas têm os mesmos nomes, todos os anos. Todas a horas, de zero a doze, têm o mesmo nome todos os dias da semana, de segunda a sexta. E assim vamos seguindo, sendo enganados de que o tempo existe de fato. A farsa da contemporaneidade não está nas mentiras que nos contam, mas naquelas em que acreditamos.
Ultimamente, peço a mim mesmo que negue tantas analogias e observações falsas. O verdadeiro que fique, o falso que se revele e que seja transformável. Não tenho necessidade de ser nada, afinal, sei que não sou pouca coisa. Minha necessidade está em poder ser o que já sou e me tornar o que quero ser, não no que querem que eu me torne.
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