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domingo, 20 de julho de 2014

Dia vinte de julho é dia do amigo


Eu tenho a impressão de que já teve outro dia do amigo esse ano. Ou é o tempo que tá passando rápido demais? Independente se sim, ou não, da outra vez que me disseram (meu calendário não acompanha datas comemorativas, hão de concordar que são muitas pra se lembrar, e minha memória não colabora) não escrevi nada com relação às lembranças passadas com amigos de longe nem com os de perto. Escrevi nada porquê, não sei.
Agora deu vontade, já nos quarenta e cinco do segundo tempo, de falar pra vocês, meus amigos (os mesmos se reconhecerão, com certeza), que os amo e que, mesmo com esse jeito meio sei lá que carrego, levo também um sentimento de gratidão por tê-los conhecido. De uns levo mais que de outros, mas não é do tanto que levo em consideração, mas só do fato de tê-los encontrado.
A pressa de chegar nalgum lugar às vezes cega, embaça a vista e alarga a estrada, muda os caminhos que eu levaria pra reencontrá-los. Aprendi, com a andança, que é assim mesmo. E tem que ser. Um correndo pra um lado, outro parado do outro e um dia, quem sabe a gente se encontra de novo. Quem sabe não, ficamos só ali, no instante eterno do sentimento.
Quero aproveitar e já agradecer também àqueles amigos que acabei de fazer e que, pela insegurança do sentimento ou desacostume de dizer, acabamos ficando só nos olhares mesmo. No entanto, a confiança que carrego é possível ver nos olhos e os insultos que às vezes surgem de um lado ou de outro, significam que sei que poderemos, como os antigos amigos, nos xingarmos e na mesma hora sorrirmos e continuarmos o papo sobre o café que ficou doce demais -tenho a sorte de encontrar amigos que compartilham comigo o gosto por café forte.
Devo agradecer também, pela incerteza do amanhã, aos amigos que o acaso há de colocar no meu caminho (ou vice e versa). Não sei se ano que vem terei a mesma disponibilidade ou vontade de escrever sobre amizade (às vezes, amizade é isso mesmo, é a não vontade de fazer nada e a outra pessoa te entender), aproveito então agora: obrigado você que vai me deixar entrar na sua vida, fazer parte da sua história, comer da sua comida e rir da sua piada.
Nesse dia vinte, um obrigado a você, meu amigo. Obrigado, minha amiga. Tamo junto, mesmo quando separados. Amo você!

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