A menina
balança e sabe que seu encanto ultrapassa a rua mal tratada pelo
tempo e descuido permanente. Enquanto seus cabelos voam, em pé no
balanço, ela sorri, jogando a cabeça pra trás, deixando sair pela
boca uma música tocada por seu encanto.
O menino
observa, completamente entorpecido pelo cheiro imaginário da beleza
dela. O encanto carregou-o para um filme, coloração cansada, tempo
que arrasta, poesia pura.
O outro
observa.
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