Goiânia, 22 de agosto de 2020
Amor,
Venho pensado, sem querer mas querendo, como fala de desenho animado, em "como pode?".
Como pode o papaléguas correr tanto do coiote. Como pode o gato correr tanto atrás do rato. Como pode?
Passa-se a vida inteira pra talvez perceber que as corridas tavam tortas e os caminhos trocados. Como pode?
Tenho a sensação que, sem você, seria eu assim no mundo, errante. Como pode?
Te amo muito.
Do seu,
Allanzim
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