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terça-feira, 11 de agosto de 2009

PRIMEIRA ENTREVISTA DE EMPREGO

Minha primeira entrevista de emprego foi inevitável, assim como o sentimento de expectativa antes dela. Já havia conversado com a minha provável futura chefe. Mas é daquele jeito, a gente ouve uma voz doce, mas quando se imagina o rosto é um urso, igual ao “sogro” numa das propagandas do Master-Card. O pior de tudo é o fato de eu nem estudar na área que eu iria trabalhar. (Por isso que eu falo, é preciso ser mais que corajoso pra fazer Teatro, principalmente curso superior. Artistas no Brasil precisam ser super-heróis, daqueles que não tem fome, nem sede e poder de ser invisível, afinal quase não se veste com o que normalmente se ganha).
Foi legal porque as minhas (ex) futuras patroas eram legais, bem diretas e sinceras. Tem-se gente que se assusta com patrões assim, acho que eu quero que os meus sempre tenham essas características. Quanto mais direta ele for, mais coisa você vai aprender, e mais rápido. Penso eu trabalhando com o Dr. House. Tá é doido! Eu precisaria de um mês para decifrar cada charada.
Esse emprego não deu certo por causa dos horários, dos meus. Tudo bem, agora eu sei como é uma entrevista de emprego e espero ter pelo menos mais umas 10 até o final da minha carreira de trabalho (eu quero me aposentar, é claro que eu quero me aposentar, por isso comento do final da carreira).
Se você nunca foi entrevistado para um emprego, vai na fé meu irmão, não é a coisa mais impressionante que você já viveu ou vai viver, mas saiba que pode ser umas das mais importantes. E aquela frasezinha famosa que ouvimos em todos filmes, séries e novelas, dá certo! (“Não, mas tenho vontade de aprender”).

Um comentário:

  1. Concordo plenamente, ser artista nesse país, é ser herói, é ser maluco, é ser transcendental. Mas sabe de uma coisa, eu queria ser só ser humano.

    bjo

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