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terça-feira, 24 de novembro de 2015

Triste

Estou triste. Não deixei de ver esperança em qualquer canto ou de cantar qualquer choro. Só fiquei triste e me dei essa possibilidade, de deixar as pálpebras caírem, o coração bater mais fraco e o estômago sentir pancadas frias.
Sempre tive medo da tristeza. Assustado, sempre corria e buscava aquele sorriso guardado capaz de cessar qualquer tempestade, capaz de fazer qualquer sol brilhar, independente das nuvens carregadas que insistem em passearem na sua frente.
Dessa vez deixei chover. E agora chove. A tristeza é sentimento que rega o coração e, como aprendi na biologia, deve nascer folhinhas verdes com tanta semente de esperança que plantei em mim.

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