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sábado, 17 de julho de 2010

Uma nota rápida sobre rodoviárias

                                                                            Pessoas esperam seus ônibus em rodoviária de Palmeirópolis, no Tocantins

As rodoviárias são como se fizessem vários edifícios COPAM pelo Brasil a fora. Os tipos de pessoas, de diferentes classes sociais e lugares. Uma vez estava indo pra Eunápolis - BA de São Paulo, e passamos numa cidadezinha que não me lembro o nome. Tinha uma pedra enorme (mas gigante mesmo) assim de longe e não paramos numa rodoviária propriamente dita. Era uma rua de terra vermelha (muito vermelha!), um restaurante bem baiano (mas bem baiano mesmo!), das paredes feitas de táboas e a visão em frente ao dito restaurante era um pasto (acho que tinham até algumas vacas). Voltando à comparação com o projeto arquitetônico assinado por Niemeyer: tinham de gringo a goiano (eu) naquela restauviária. Eu sei que os meus argumentos não são tão convincentes (na comparação do COPAM com rodoviárias), mas isso se explica por eu nunca ter ido ao edifício.
Meu avô tinha uma fazenda no meio das serras sulinas do Tocantins (Não tem tanto glamour e nem nada demais nessas serras, fora a visão estonteante, um vento na cara e esse nome inventado que eu dei. Mas era bonito, bonito mesmo). A gente ia, subindo e descendo serra (a cavalo ou a pé que não tinha estrada para carros como Fiats Uno) até que chegávamos numa rodoviária, no meio do mato. Um dia eu falo sobre aquela rodoviária, afinal ela merece um post só para ela e quando eu escrever entenderão o porquê.

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