quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Pra um amigo preocupado
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
Retrospectiva 2015 ou dois mil e quinze motivos pro ano acabar logo
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Quando quis ser deus
terça-feira, 8 de dezembro de 2015
5
segunda-feira, 7 de dezembro de 2015
Mulher
às vezes é delicada.
Às vezes é abrupta,
às vezes determinada.
sorri e se desmancha.
As vezes que é doida,
grita e é odiada.
às vezes transtornada,
às vezes é santa,
às vezes endemoniada.
outras se dá.
Muitas coisas é...
em todas sanguinária.
domingo, 6 de dezembro de 2015
Esperança
quarta-feira, 2 de dezembro de 2015
Trevas x Luz
Que bagunça boa. Que lembranças esquisitas, que pesadelos leves, que incríveis são as formas que o universo encontra pra fazerem coisas impregnadas nas nossas células irem embora.
Tanta coisa maluca acontecendo no mundo, e no meu mundo. Tantos corações choram agora e tantas lágrimas caem do meu coração. Uma baderna.
A energia caótica deixou tanta coisa fora do lugar. Muitas frestas reabertas e tantas trevas escorregam por elas. Em oposição, tanta luz nos segura e se assegura de que continuemos caminhando.
Apesar de tudo, as estradas parecem mal iluminadas. E nesse processo todo, o que me resta é manter o lampião aceso. Troco o gás no escuro. Não me entrego.
terça-feira, 24 de novembro de 2015
Triste
domingo, 15 de novembro de 2015
Pra um amigo com coração partido
sábado, 14 de novembro de 2015
Ressaca
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Do fogo eu vim pro fogo eles vão
quinta-feira, 5 de novembro de 2015
Auto-Prosa sobre A Caolha
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Perder
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
O filho do velho
Recado
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Títulos para a atualidade
Não durma.
Os otimistas querem ir embora desse lugar.
Estão querendo acabar com a gente.
Segura que o baque é forte.
E há de piorar.
Aqueles, quem não passarão?
De que vive o homem? Que homem?
Num piscar de olhos decidem seu futuro.
Tem gente decidindo pela gente.
Já pode ir embora?
Não durma.
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
O velho do pano branco
apareceu no alto da ladeira,
como numa miragem,
aquele velho abaixado todo de branco.
A travessa toda parou.
Joguem canjica,
representemos o casamento da luz com a Terra.
"A bênção", gritavam.
E ele, batia sua bengala prateada.
Todos vinham ver o velho Obatalá passar.
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
Quarta-feira
costumava apanhar quiabo no pé,
refogar no dendê
temperado com camarão e cebola.
Servia bem quente,
dentro da gamela
feita da madeira mais inflamável.
Na porta da frente,
folha de dendezeiro desfiada,
não era qualquer um que entrava.
Pedia licença,
também em saudação,
às senhoras do vento e das águas revoltosas.
Porém na quarta servia o Rei,
aquele em que a coroa flamejante
protege sua cabeça e seus passos,
senhor da sua vida
e do seu destino.
No meio da semana,
a senhora mirrada da casa ao lado,
"Kabiecile",
gritava,
e logo um brado se escutava.
Como menino curioso,
por cima do muro eu olhava:
Pedra rolava e o fogo dançava!
segunda-feira, 12 de outubro de 2015
O menino que cresceu
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Ilustrações
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Orixá
segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Revolução do silêncio
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Coisas para se despedir
Quando se pretende desconstruir uma ação não aprovada pelo coração, deve-se repetir o mantra da despedida. Mantra enquanto desejo, permite, a partir de um infinito esforço, que tudo vá embora. Reflete-se até a próxima esquina, até a próxima música ou até a próxima transa. Depois estima-se os restos, deixando fluir.
Despedir pode ser sempre doloroso. Pessoas se definham a cada adeus dito ou não dito. Outras se divertem e até procuram situações que as façam ir ou que façam com que coisas vão. E são essas que me ganham, que me fazem reconhecer em mim. Sou despedida, adeus. Entregue a Deus sempre quero ir.
quarta-feira, 29 de julho de 2015
ANJO
domingo, 26 de julho de 2015
Cafona #1
No telefone, quando longe, nos chamamos por apelidos fofos.
Quando viajo sem ela, a vejo em coisas do tipo completamente cotidianas.
Me vejo nela. Por isso meu coração dói enquanto ouço músicas na rádio.
Não nos encontramos há algum tempo. Terminamos por bobeira, como todo relacionamento em que há mais amor que dúvida. Uma dúvida escondida é maior que uma dívida bancária ou mentira escancarada. Um dia ela saiu de baixo do tapete e engoliu nós dois. Ali mesmo nossa estrada se dividiu. Passei um tempo, uma semana, para ser mais exato, ouvindo a mesma música. Não era para esquecê-la, pelo contrário, queria que ela continuasse ali, ainda. E assim ela o fez, como um fantasma, se materializava em minhas lágrimas.
sábado, 13 de junho de 2015
A paz do grilo
Quando deitei,
Fiquei em dúvida
Se ouvia os carros
Ou a televisão do vizinho.
Escutei o grilo e foquei.
terça-feira, 2 de junho de 2015
O que faz a gente
cinquenta por cento
de água do mar e luz.
Cinquenta por cento de outros
e nós mesmos.
Mas cem por cento de nós
é que decide
o que fazer
com o que
faz a gente.
sábado, 30 de maio de 2015
icCapaz
Vocês que não se deixam cair
nos abismos do sonho
e não encontram
as enormes ilhas da possibilidade
à deriva no mar da insegurança,
não sabem o que é realizar
qualquer desejo que seja.
Não entendem a grandeza
da esperança
ou a força que se ganha
em olhar em volta
enquanto está em queda.
sexta-feira, 17 de abril de 2015
Desejos
segunda-feira, 6 de abril de 2015
João Pedro Moura
quinta-feira, 26 de março de 2015
Amigos imaginários
terça-feira, 17 de março de 2015
atravêssado
joga o corpo na avenida,
dum lado pro outro e, no mêi,
prefere fazê diferente:
não mais andá de lado,
andá pá frente.
terça-feira, 3 de março de 2015
Laroyê Padilha!
sábado, 21 de fevereiro de 2015
AMOR BASTANTE - Paulo Leminski
tive uma ideia brilhante
foi como se eu olhasse
de dentro de um diamante
e meu olho ganhasse
mil faces num só instante
basta um instante
e você tem amor bastante